Despudor


Despudor.

Se com tal despudor me olhas
e já os desenhas nus - meus seios
e neles o
camafeu madriperolado me despertas
a provocar suspiros seus olhos atrevidos
Como hei de resistir? Duvido!
Quem dera ser a amante destes olhos teus
retribuindo em carne
o que me desenha a mente
tanto e tão constantemente,
Quando me cobiças
E ao dar-me as costas, esses meus olhos tímidos
rompem o seu escuro traje e mergulham
no seu peito de alvura ,em beijos
Afoitos beijos que aos seus procuram.

Cristhina Rangel.
Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 23/11/2011
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