Abro outra folha da cor

Abro outra folha da cor

Marcos Olavo

Abro outra folha da cor,

Entoando champanhe e o caviar,

Em uma tigela decorada,

Pela a arte na mesa.

Em tudo, prefiro restaurantes luxuosos,

Neste anel de pedra,

Cuja cor varia a harmonia,

Com os dias grandezas.

Nada calhadas nesse egoísmo,

Em um templo de imaginação,

No gosto bom de todas as frutas,

Onde escreve fagulhas

Flor de açucena banhada,

Apreciando a inteligência,

De tolos sem nada a pensar,

Nestas ricas exposições.

Durante anos, são jorradas lendas,

Em olhares despercebidos,

Neste plebeu a chorar,

Em cor vermelha.

Seu feitio original,

Na dança dirás,

Tudo que palavra usa,

Podendo ser um pedaço.

Escrito por: Marcos Olavo

marcosolavo
Enviado por marcosolavo em 22/11/2011
Código do texto: T3350671
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