Abro outra folha da cor
Abro outra folha da cor
Marcos Olavo
Abro outra folha da cor,
Entoando champanhe e o caviar,
Em uma tigela decorada,
Pela a arte na mesa.
Em tudo, prefiro restaurantes luxuosos,
Neste anel de pedra,
Cuja cor varia a harmonia,
Com os dias grandezas.
Nada calhadas nesse egoísmo,
Em um templo de imaginação,
No gosto bom de todas as frutas,
Onde escreve fagulhas
Flor de açucena banhada,
Apreciando a inteligência,
De tolos sem nada a pensar,
Nestas ricas exposições.
Durante anos, são jorradas lendas,
Em olhares despercebidos,
Neste plebeu a chorar,
Em cor vermelha.
Seu feitio original,
Na dança dirás,
Tudo que palavra usa,
Podendo ser um pedaço.
Escrito por: Marcos Olavo