A SOMBRA DO TEMPO SINISTRO
A SOMBRA DO TEMPO SINISTRO
Marcos Olavo
A sombra do tempo sinistro,
Que faz quebrar esse vidro,
Na altura da obra de arte,
Que ensina os incertos.
Traidora dos sonhos lançados,
Na fogueira em chamas,
Pegando no imperfeito,
Nascidos sem defeitos.
Aprendi sem mascaras tais elogios,
Feitas em horas adoecidas agora,
Que são lanças pelos beijos,
Da ordinária lacraia.
Um amor que devora tudo,
Na era do lascado apelo,
Usando sempre as navalhas,
Na armadilha camuflada.
Peço um beijo sem ser fresco,
No ataque do vampiro,
Que gosta de prata e ouro,
Na balada da noite fera.
Você em teus erros com preços,
Sendo carregadas no colo,
Da amiga tristeza afundada,
No navio que é uma lenda.
A última viagem louca,
Na névoa achada na casa do lago,
Que me oferece uma bebida,
Na taça de vinho novo.
São tantas tentativas cegas,
Na muleta do otário pobre,
No pular da pobreza sem esmolas,
Nesse melhor dia de pagamento.
A caça dos vampiros,
Pelas mãos desse doido,
No teimoso que sou,
Em minha triste linha.
Pela a petição do invisível poema,
Faço esse veloz escrito abraçar,
Um valor bem raro,
Que ataca a minha grandeza.
Escrito por: Marcos Olavo
NOTA: OUTRO POEMA CURTO!!!