Ronda..
Ronda
De noite eu rondo a cidade a te procurar...
Vasculho nos bares...
Entre todos os lares que possas estar...
Me atento pela presença metálica de tua condução...logo num jogo de esconde esconde
Me infiltro no ambiente e feito uma serpente te espreito...sem qualquer descrição
As vezes estrago teu flerte
Em outras puljente tomo-te sem sobreaviso e te faço fugir comigo...
Noutras meu ciúme me adoece....quando fito tua silueta enroscada a uma picareta...
Meu corpo ferve...
Meu olho faísca
Meu cérebro me desobedece
Meu peito esmigalha e feito navalha
Faço-o ver que o vi...
Afinal...gosto quando cais em si...
Apalermado....foges....pra me persuadir...
E dócil vens se redimir....
E num alarido falas sorrindo....porque a marra minha Diaba?
E eu cumplice silabo um ahã...e assim....ronda termina num beijo de afã....