As vezes...
As vezes....
Saio dirigindo a esmo...digladiando a mim mesmo...relembrando velhos sonhos de algodão..
Nestes dispares momentos meus olhos baços quase me levam a contra mão...
A sanha de te rever faz meu sôfrego coração se atolar num copo alto de álcool...onde afogo minha solidão
Saco o telefone....meus dedos traidores logo teclam afoguetados e meu corpo treme num alarido surdo de espera...mas logo num timbre mudo a voz metálica me dilacera...
E eu volto ao “meu mundo de liberdade” onde sou “livre” embora me sinta na verdade um cativo omisso num compromisso selado há mil anos....
Há anos que me dilaceram que me troçam e me enganam...pois enquanto eu espero pacientemente o teu reclame....o tempo se escoa...
Assim eu envelheço......eu esmoreço....em meu desalento....e bebo muito ....muito até que a maldita consciência ou juízo que o valha se desintregre e narcotizado este farrapo apaixonado possa enfim volitar nos beijos desta Diaba...que mesmo longe não me abandona!
Porque Mulher você tem que ser assim tão mandona?