O AMOR PEDE PACIÊNCIA
Este telefone de linha que não toca
Aqui estou, aflito e preso nas horas
É castigo, corpo tenso, alma penosa
Inquieto sem amor, como um corpo sofre.
Será que cortaram a linha?!
Não pode ser, que raios me partam!
Se não Paguei
ontem a conta na loja da esquina
Bolas, paguei...
Então, houve um incidente
Não pode ser. Coisa ruim, notícia rente
Nossa! Bateram forte na porta
Corro... Ponho o olho pela fresta da janela
Droga! É o vizinho, nessa hora não é bem-vindo
Não abro...
É preciso ter calma, talvez uma pedida
Um chá a paliar.
Erva cidreira como dizia minha mãe
Acalma até nervos de leão
Novamente batem fraquinho na porta
É meu amor! Na certeza, mãos de mulher
Batem bem docemente,
Corro e abro... De súbito um brilho
Em volta.
Boa noite amor, por que a demora?
Quase não me achas aqui
A minha alma estava quase morta
Quanta angustia senti, mas não venceu
A minha saudade mansa que a sempre
Espera com maior ternura.
Agora, enquanto ficas só e te desnuda
Vou sozinho te servir um chá
Esperamos! Pois já sabemos que a saudade vai tecendo
E aquecendo nosso ninho
Para o nosso amor se completar
Este telefone de linha que não toca
Aqui estou, aflito e preso nas horas
É castigo, corpo tenso, alma penosa
Inquieto sem amor, como um corpo sofre.
Será que cortaram a linha?!
Não pode ser, que raios me partam!
Se não Paguei
ontem a conta na loja da esquina
Bolas, paguei...
Então, houve um incidente
Não pode ser. Coisa ruim, notícia rente
Nossa! Bateram forte na porta
Corro... Ponho o olho pela fresta da janela
Droga! É o vizinho, nessa hora não é bem-vindo
Não abro...
É preciso ter calma, talvez uma pedida
Um chá a paliar.
Erva cidreira como dizia minha mãe
Acalma até nervos de leão
Novamente batem fraquinho na porta
É meu amor! Na certeza, mãos de mulher
Batem bem docemente,
Corro e abro... De súbito um brilho
Em volta.
Boa noite amor, por que a demora?
Quase não me achas aqui
A minha alma estava quase morta
Quanta angustia senti, mas não venceu
A minha saudade mansa que a sempre
Espera com maior ternura.
Agora, enquanto ficas só e te desnuda
Vou sozinho te servir um chá
Esperamos! Pois já sabemos que a saudade vai tecendo
E aquecendo nosso ninho
Para o nosso amor se completar