Resplandecer da Poesia
A noite ainda não caiu,
Mas o cintilante do ponto brilhante
Já resplandece pelo céu
Neste final de tarde puro,
Cheio de magia e primavera!
O tempo parou,
Todo estro se fez cálice... Fantasia!
Aflorando das entrelinhas,
Das tênues palavras, os tecidos em recitais,
Do silêncio quase ausente!
Minuciosamente
Revelou-se a pintura, o quadro
Alforriado no encantamento,
No proverbio trazido pelo vento
Semeador das flores, da poética carmim!
Como uma bênção,
A luz irradiou canções, temas
Descritos pel’alma, pelo gorjear dos pássaros
Inventando danças e poesias.
E a alvorada recebendo o beijo da vida!
Auber Fioravante Júnior
03/11/2011
Porto Alegre - RS