Doente de amor

Às vezes penso que estou doente de amor

Um amor infinito e arrebatador

Que envolve todo o meu ser e me leva a um mundo distante

Ao cheiro da fogueira, ao som do berimbau

Ao chicote que estala no lombo do negro fujão.

Às vezes penso que o amor se torna dor

Que a vida é ingrata e que se desmancha como as pétalas da rosa quando perdem seu vigor.

Que amar é doar, dedicar, acarinhar, cuidar

Que os olhos que me olham a alma guardam segredos que podem ferir

Que o corpo que se une ao meu no furor do desejo e na leveza da brisa possui um coração dividido

Penso que não sei como dosar os sentimentos que me levam à loucura do prazer e me trazem a realidade da distância

Penso que a intensidade deste sentimento é demais para o meu merecimento e ai sim, me sinto doente de amor.

Anastacia- 24/10/2011

Ao maior amor da minha vida, que me fez viva e amada.