APENAS AME... (Luciane A. Vieira – 17/06/2010 – 11:30h)
APENAS AME...
(Luciane A. Vieira – 17/06/2010 – 11:30h)
Jamais penses ser menos
Sequer sintas ser nada
Pois na vida de cada ser
Existe um tempo e um acaso...
Todos temos dias “deprê”
Seja ontem, quando não existias
Seja hoje, quando presente estás
Quem sabe amanhã apenas flores persistam?
... e, nas experiências contidas
Na alma dorida... sofrida...
Frutos mais doces alcancemos...
... e nos sorrisos apenas
Naveguemos neste mundo...
Ah! Não quero este fundo...
Não quero o silêncio...
Quão monótono esgar seria
Sem dor...
Sem lutas...
Sem desatinos...
Vivenciar pelo tempo apenas passos
Sem dores...
Nem lutas...
Sem desatinos...
Seriam eles passos vagos
Seriam eles apenas passos mudos
Perdidos... Fundos...
Dados a esmo...
Será que haveria destino?
Será que haveria o sorriso?
Não...
Apenas haveria monotonia...
Apenas teríamos dias indistintos...
Seríamos fantoches e, na vida
Seríamos bonecos adormecidos...
Quem sabe sem a dor...
Sem os olhos fundos
Sem os gritos surdos
Sem as lágrimas do mundo
Talvez não existiria, também,
O amor...