Embriagando os Sentidos
Quem dera o amor fosse eterno
E não dissolvesse como o aroma
Daquele vinho branco escorrendo
Em seus lábios pedindo sorrindo
Medindo o seu tempo de espera
No sopro, no suspiro lento e profundo
Peço a Deus que conserve este amor
Serenamente embriagando os sentidos
Meus, seus ligeralmente no sabor curtido
E no branco do papel revele sua pele alva
Vendo sua boca me encanto, me espanto
Seu doce olhar aconchegante hipnotiza
Nuvem em dia de sol na pele ardendo
No azul celeste vou lentamente bebendo
E intensamente me enlaço em seus braços.