Embriagando os Sentidos

Quem dera o amor fosse eterno

E não dissolvesse como o aroma

Daquele vinho branco escorrendo

Em seus lábios pedindo sorrindo

Medindo o seu tempo de espera

No sopro, no suspiro lento e profundo

Peço a Deus que conserve este amor

Serenamente embriagando os sentidos

Meus, seus ligeralmente no sabor curtido

E no branco do papel revele sua pele alva

Vendo sua boca me encanto, me espanto

Seu doce olhar aconchegante hipnotiza

Nuvem em dia de sol na pele ardendo

No azul celeste vou lentamente bebendo

E intensamente me enlaço em seus braços.

Edilson Barro Preto
Enviado por Edilson Barro Preto em 17/11/2011
Reeditado em 18/11/2011
Código do texto: T3341383
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