Outrora...
Infelizmente nada é para sempre...
Mas é injusto ver o tempo,
Findar com algo tão sublime...
Hoje somos estranhos no nosso próprio ninho...
Outrora...
Íamos às falésias do olho d’agua,
Ver o surreal iluminar da Lua...
E escutar a suave é expressiva melodia do mar a dedilhar...
Sentia o teu medo,
O mais puro medo da entrega.
Ah! Teu medo...
Ah! Esse medo...
Era meu combustível!
E teu calor a solução.
Para um ser em plena guerra interior como eu.
Quando estava na tua presença,
Nada me importava,
Não necessitava de mais nada...
O brilho dos teus olhos me guiava,
Para momentos mágicos...
Que nunca tinha sentido,
É jamais esquecerei...
Ainda sinto o sabor do teu beijo
Quando estou a olhar o mar...