Outrora...

Infelizmente nada é para sempre...

Mas é injusto ver o tempo,

Findar com algo tão sublime...

Hoje somos estranhos no nosso próprio ninho...

Outrora...

Íamos às falésias do olho d’agua,

Ver o surreal iluminar da Lua...

E escutar a suave é expressiva melodia do mar a dedilhar...

Sentia o teu medo,

O mais puro medo da entrega.

Ah! Teu medo...

Ah! Esse medo...

Era meu combustível!

E teu calor a solução.

Para um ser em plena guerra interior como eu.

Quando estava na tua presença,

Nada me importava,

Não necessitava de mais nada...

O brilho dos teus olhos me guiava,

Para momentos mágicos...

Que nunca tinha sentido,

É jamais esquecerei...

Ainda sinto o sabor do teu beijo

Quando estou a olhar o mar...

vpmlgn
Enviado por vpmlgn em 17/11/2011
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3341368
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