REMEMORANDO E VIVENDO NOVAMENTE!
Muitos momentos são repetições aparentes daquilo que ficara, apenas, em nossas memórias... nada mais.
Por mais parecidos que se nos pareçam, jamais, irão ocupar os mesmos espaços em nossas almas.
Nas insídias da caminhada é preciso imunizar o coração contra as falas fáceis, as oferendas vis, o silêncio abrupto e, principalmente, contra os elogios que tecem os emaranhados da soberba.
Vivo o tempo que chega e, em tempo algum, qualquer outro tipo de tempo a despeito de não possuí-lo por inteiro. O tempo é fragmento de tantas outras coisas.
As sutilezas que povoam as linhas que reavivam os ninhos desta história são no máximo os sorrisos de um mundo vivido e, por mais persistentes que sejam, não podem priorizar a vida de agora.
O tempo descerra as carquilhas de uma era, mas não pode omitir o resultado de nós mesmos. Por isso, persisto na caminhada objetiva sem, no entanto, desconsiderar a subjetividade da vida que aplica as suas penas extraindo das nossas asas as próprias penas da condenação.
©Balsa Melo
17.11.11
Brasília - DF
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