Amar
É quando não se pode mais controlar o riso
E a vontade de ficar sempre abraçado
Do mais novo amor ficar enlaçado
E sentir a vida mais leve e sadia
É notar que o tempo passa muito rápido
E a ausência do outro faz do tempo um enfado
É passar uma borracha no passado
E limpar o coração para o ‘novo-velho’ sentimento
É encontrar muitos pontos em comum
E reavê-los, juntos, um a um
- “Que coincidência...!”
Fechar os olhos e se entregar aos poucos
É abrir o espaço, o quarto, a alma
É ver novamente nos lábios, o sorriso
É estar em harmonia, fraternidade
Muitos filmes, mesmo sofá
É cantar juntos a mesma canção
É olhar para a mesma direção
Com simplicidade
Ele vem novamente, sob a transparência
De um outro olhar, um outro caminhar
Mas, ele vem
Ele vem com ternura, com palavras doces
Ele vem sem medo
Mais uma vez, amor
Bate à porta,
Pede carinho: “Posso ficar mais uma noite?”
Como dizer não?