TERNURA AO POR DO SOL

Em uma calma tarde de sol

Caminhava ela na incerteza,

Pela estrada do paraíso

Admirando a natureza.

Caminhando apática mas feliz

Pelo vasto campo florido,

Esperava ela ansiosa

A chegada do ser querido.

O sol brilhava suavemente

Propicio para se amar,

Parecia ele estar dizendo

Que seu príncipe ia chegar.

De frente ao calmo sol avermelhado

Admirava-o com muito amor,

Esperando ali seu amado

Que viria lhe trazer calor.

Contemplando o vale verdejante

E o horizonte com esplendor,

Visualizando aquele campo florido

Ao longe avistava seu amor.

Neste instante ela sentiu

Acelerar seu coração,

E correu ao encontro dele

Tomada de grande emoção.

Num abraço, se transformaram em um

Entre abraços e beijos,

Saciaram com toda a emoção

Seus emocionais desejos.

Em meio a prantos e sussurros

Murmuravam palavras de amor,

Elevando-se ao infinito

Afastaram a mágoa, a angustia, a dor.

Trocando eternas promessas

De amor e felicidade,

Juram se amar sem restrições

Para toda a eternidade.

No cenário dos amantes

Tudo é paz tudo é, amor

Foi paixão carinho e ternura

Com Divindade e esplendor.

Doravante tudo segue em seu lugar

Como segue a palha em seu paiol,

Foi um amor sem preconceito

Foi ternura ao por do sol.

J. Coelho

José Coelho Fernandes
Enviado por José Coelho Fernandes em 16/11/2011
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