TERNURA AO POR DO SOL
Em uma calma tarde de sol
Caminhava ela na incerteza,
Pela estrada do paraíso
Admirando a natureza.
Caminhando apática mas feliz
Pelo vasto campo florido,
Esperava ela ansiosa
A chegada do ser querido.
O sol brilhava suavemente
Propicio para se amar,
Parecia ele estar dizendo
Que seu príncipe ia chegar.
De frente ao calmo sol avermelhado
Admirava-o com muito amor,
Esperando ali seu amado
Que viria lhe trazer calor.
Contemplando o vale verdejante
E o horizonte com esplendor,
Visualizando aquele campo florido
Ao longe avistava seu amor.
Neste instante ela sentiu
Acelerar seu coração,
E correu ao encontro dele
Tomada de grande emoção.
Num abraço, se transformaram em um
Entre abraços e beijos,
Saciaram com toda a emoção
Seus emocionais desejos.
Em meio a prantos e sussurros
Murmuravam palavras de amor,
Elevando-se ao infinito
Afastaram a mágoa, a angustia, a dor.
Trocando eternas promessas
De amor e felicidade,
Juram se amar sem restrições
Para toda a eternidade.
No cenário dos amantes
Tudo é paz tudo é, amor
Foi paixão carinho e ternura
Com Divindade e esplendor.
Doravante tudo segue em seu lugar
Como segue a palha em seu paiol,
Foi um amor sem preconceito
Foi ternura ao por do sol.
J. Coelho