Em meio às Rosas
Como cortinas abrindo-se,
São estas nuvens flutuando ao norte
Trazendo o prosaico da luz,
Desnudando o olhar...
Pintando em prata o sublime do sentir!
Em meio às rosas,
A geografia em versos sedutores
Elege o beijo, o sabor vindo da noite
No gole de vinho...
Na essência da chama saudando o âmago!
Pelo destino,
Ficaram as vestes, o xale instiga o seio,
No encontro das faces embriagadas
Quiçá do cosmo...
Orbitando o ventre em conjunção!
O canto... Ah! O canto
Aves noturnas te ofertando o universo
Em claves de sol e deixando sobre as mãos
O calor, a flor aflorada na nau, no porto
D’onde me calo em alma, num poema só para ti!
A dor, é do amor,
O pranto do sorriso simples, acalanto!
Auber Fioravante Júnior
06/10/2011
Porto Alegre - RS