“VOCÊ NÃO ME MERECE”

- Hum! Diz que me ama, diz,
- Te amo, te amo, muito,
assim é o interlúdio entre nós,
amantes, apaixonados, entregues,
amor suado, prazeroso, úmido, ofegante,
mas quando só, me indaguei.
Que tipo de amor temos?
Que amor vivemos?
Qual é o amor real, o verdadeiro?
Abençoado, perceptível e invejado por alguns?
É o “daqueles minutos”,
ou o fora daqueles momentos?
O amor na “penúltima idade” mais espiritual, talvez,
ou o amor jovem, jovial, carnal, frenético, impulsivo,
quase inocente?
Quase inocente..., tem amor assim?
Todos amam igual?
Será o amor entre hetero, ou entre homossexuais?
Será que diferem?
Em que diferem?
Será que é o amor que recebemos dos nossos pais?
Ou o amor que damos aos nossos filhos?
Tipo de amor sem esperança de retorno de afeição,
Apenas amor altruísta.
Será o “meio amor” entre irmãos?
Meio amor, sim,
pois irmãos não se amam de fato.
Foram ensinados e orientados a amarem-se.
Mas ninguém me ensinou a te amar,
nem também me impediu, que pena!
Porém amor verdadeiro mesmo,
apenas o amor de Deus, que nos ama,
sem a gente pedir ou merecer.
Então concluo que sou Deus,
pois eu te amo assim,
sem você merecer.