A Vida
Observo a vida.
Calada, muda sem
nenhuma arrogância.
Vou alegre e feliz,
pelo caminho da infância,
correndo atrás das borboletas,
azuis e amarelas.
Sigo com cautela,
o caminho encantado,
da minha mocidade,
onde o amor e a paixão,
se encantam e se deslumbram.
Observo este novo presente.
Com coragem e determinação.
É um tempo novo que aparece.
Vou indo devagar, não pode
haver mais pressa.
Observo cada passo,
sinto um frio na espinha,
pois na partitura da vida,
vou indo para o final,
da linha do compaço.