Reencontro do amor

O tempo deixado para traz
A lembrança de momentos vividos
O sonho de vida complexa
Amor liberto e libertino da alma
Outrora não muito distante
Marcas e pegada na areia
Sol, som e mar!
Selavam as noite fluentes
O amor e meio desalinho
Coração calado, carente!
Desembarca em terras distante
Em busca do que foi presente
Olhos marcam o sorriso da alma
Esboça no rosto presente
Revigora o sonho passado
Escandaliza a cama devassa
Alma, libertina alma!
Consagra luminos do amor
Outra vida não muito que distante
Mostra que nada mudou...
Mas horas ingrata são.
E passa por tempo restante
O horizonte mostra a partida
Os olhos gravam e filmam
O até breve quem sabe, ou Adeus irrelevante...

Cláudia Aparecida Franco de Oliveira
Itirapina, 14 de novembro de 2011
SP