SENTATA EM MADRUGADA

Sentada em Madrugada

Ali parada em frente ao mar

Rabiscando na areia um coração

Olhar perdido no infinito

Em busca dos diversos caminhos da solidão

Envolta em seus sentimentos de amor

Na parte mais segura da sua alma

Mora uma intensa e irritante dor

Ela desfaz sentimentos

No reflexo da lua no mar

É tão pequeno aquele momento

Que logo a chuva começa a invadir o seu olhar

Sofrido e inquieto desejo

Contido e abstrato beijo

Tudo aquilo era tão grande

Pra uma doce menina

Que sofria como fosse seu o universo

O ultimo poema acolhido de sorriso

Fosse também seu derradeiro verso.

By Everson Russo

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Everson Russo
Enviado por Everson Russo em 14/11/2011
Código do texto: T3334418
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