Purple and blue

Purple and blue

Marcos Olavo

Quero tocar na voz,

A porta arranhada dos teus medos,

Que faz o gritar atropelar,

A incerteza do olhar.

O assobio tão sincero,

Faz quebrar a espera,

Do querer indeciso,

Do florido tempo.

Um choro que não posso mais chorar,

Nem mesmo saber tocar,

Em um perfeito céu,

Que cai a raiva.

Lembro-me desse dia assassinado,

Pela a desonestidade visitada,

Que bate sem perdão,

No caráter falho.

A culpa foi toda tua,

O querer da inocência ausente,

Na fala do dia melhor,

Que chora toda realidade.

O lamentar falada no calar,

De um tempo caído das folhas,

Do pobre sentimento ausente,

Deixado a sua sala manchada.

Vou até o amor exagerado,

Querendo tomar doses altas,

Pra tentar te explicar de algo,

Que se cala toda vez.

O favor nega falar agora,

Tudo vai os rios levarem,

Na bela arte do ignorar,

Falando mais perto.

O esquecimento faz parte,

Da vida de uma pessoa falsa,

Que estuda a vida toda,

Sem aprender o nado.

Fere com pensamento todo,

Numa aproximação tola,

Que ferve teu intruso,

Proibindo a chega.

Espero agradar nesse sobrevivente,

Que desenha neste papel sem cor,

Toda escrita nascida hoje,

Pra provar que nada pode matar.

Não deixe esse mistério te ofender,

Na mira da tua mentira verdadeira,

Que canta em outro lugar,

No quarto escuro do medo.

escrito por: Marcos Olavo

marcosolavo
Enviado por marcosolavo em 12/11/2011
Código do texto: T3331997
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.