Sweet Angel
Sweet Angel
Marcos Olavo
Pouco me leva nesse sofrido
Desses improvisos loucos,
Vendo tudo na fala mansa,
Dos lados desiguais dos vultos.
Sou como um poeta, numa fria imortal,
Que sabe nada sob o sol dourado,
No assombro do dia pesado,
Esperado pela a dor inventada.
Saio nos passos dos pássaros,
Criados pela agonia do presente,
Mostrada por você a noite quebrada,
Em um belo jardim agora.
Velejo essa noite calma,
Pra achar a única razão doida,
Na despedida maluca tua,
Que joga todo tedio nela.
E uma luz desmaia em choro,
Achando trêmulas essas assassinas,
Escritas no banho do corpo,
No coro saudoso do tempo.
O pouso no rosto eu vou,
Levando as cinzas do desespero,
Jorrando o cabelo de ouro,
Dando um sorriso falso.
escrito por: Marcos Olavo