ONZE DO ONZE DE DOIS MIL E ONZE
(Sócrates Di Lima)

Onze..
Do onze...
De dois mil e onze,
Anunciado por sinos de bronze.

Ali na capelinha,
Que desse dia me lembrarei,
Na doce saudade da minha véinha,
Por quem um dia me apaixonei.

E como o tempo passa,
A paixão se fez amor,
E o amor é massa,
Fez-me trovador.

Daqui a cem anos,
Repetir-se-a esta data também,
Mas, fora dos meus planos,
Pois, não sou Matuzalém .

O que me importa é o agora,
E isto eu vivo muito bem,
Tenho meu amor pra toda hora,
E que os anjos digam amém.

Para mim o dia finaliza perfeito,
Tenho a saudade no peito,
O amor que me deixa refeito,
E não poderia ser de outro jeito.

Meu amor me presenteia,
Com seu carinho e ternura,
Uma Beger e um espelho me rodeia,
Lembranças tantas de sua candura.

Um sorriso de felicidade me arranca,
Quase no final do dia,
Basilissa minha saudade estanca,
No seu bem querer que me alicia.

E quando ela está brava,
Uma fera indomável,
Seu sorriso minha alma lava,
Uma mulher por mim admirável.

Então eu não me canso,
De pinta-la em poesia,
De sentir esta saudade em avanço,
Depois do fim do dia.

Quantos carinhos, quantas alegrias,
Tantos cuidados, tanta euforia,
Um amor cheio de doces fantasias,
Que não cabem na minha poesia.

Meus laços com ela ficaram mais fortes,
Que mereciam um par de alianças,
Neste ano me foi um ano de sortes,
Em Basilissa depositei todas as minhas esperanças.

Meu amor é só dela,
Minha saudade mais ainda,
E se eu tivesse que viver mais cem anos com ela,
Comemoraria no onze do onze de treis mil e onze e finda.










 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 12/11/2011
Reeditado em 12/11/2011
Código do texto: T3330972
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