Aternância

Se toda essa insegurança

Algum dia vir a passar

Saiba que a culpa é minha

E da covardia do meu olhar

Por tantas noites lhe desejava

E almejava beijos seus

Hoje a amargura

Transformou em féu os lábios meus

E os meus conflitos internos

Dos quais não lhe permito perceber

Me fazem assim mais esperto

Na ignorância do meu ser.