Espero amanhã as dez
Espero amanhã as dez
Marcos Olavo
Escrevi sobre a tua alegria,
Nesta fala sem medo,
Nesses dias ruins e bons,
Que toca a tua vida.
Não sei o que vai dizer,
Em cada alvorecer do poder,
Do carinho do vencer,
Que é achado nos livros.
Quando brindava em anseio,
Tocava toda festa aqui,
Sendo transformada em dor,
No gritar do doido.
A minha vida desmorona,
Na parede vermelha do tempo,
Acreditando em cada mentira,
Aprendida pelo desonesto.
Esta foi amarga dose,
Tomada pelo espinho de uma flor,
Achada na Alaska,
Em uma nova montanha.
Nesse sonho, respondo sem pensar,
No reclamar da dor amiga,
Que sempre vem me ver,
Na minha escrita.
Terei outro dia alucinado,
Emprestada pela mão cansada,
Que canta versos verdes,
Sendo queimadas hoje.
Percorro nas luas abrasadoras,
Devorando todas as folhas,
Em um chão transformado,
Em uma cinza.
É possível a descoberta salgada,
Abrindo um copo cheio,
De ilusão doce,
Que conhece o mistério.
O castigo dos mares filosóficos,
Dos artistas conhecidos por nós,
Numa luta da verdade escrita,
Em segredos profundos.
Quero que saiba que a paixão romântica,
Vai interessar meu poema crescido,
Que são tão infinitas,
Em cada florescer.
Ofereço essa dedicatória pra você,
Na magnifica linha esperta,
Que vai até outra rua,
Limpando esse chão.
escrito por: Marcos Olavo
nota: (Afinal, estou de volta.)