Poema de meus dias
Poema de meus dias
Marcos Olavo
Amanhã, almoçarei com meus livros,
Em cada carta lida e vista pela a dor,
Pendurarei na porta do esquecimento,
Toda fala perdida e jogada.
Sei que gosta de escrever todas as cartas,
Mas, creio que podia ser mais sabia,
Em cada viagem de pensamento paralelo,
Fazendo a tua educada escrita eu vê.
Respeito às mentiras detestáveis que são verdadeiras,
Não acreditando o reconhecimento doentio,
Que são construídos e largados no poço,
Nas tardes de vergonhas.
Quero o teu tão bondoso toque,
Que mês deixa sem jeito,
Em um dia vazio sem você,
Olhando na solidão da lua.
Tudo isso me faz pensar mais,
Em cada coisa sem perceber,
Em cada passo sem reconhecer,
Na avenida de palhaçada.
Você pode olhar o sol neste dia,
Que dança na ferida arrancada,
Das dores mais faladas,
Pela a boca do mundo.
Realmente foi isso que me fez carente,
Aprendendo todo paladar salgado,
Da onda sem oceano,
Vendo cada navegação.
A fatalidade caiu no sentido,
Perdidos na velocidade dada,
Pela a honra rara de todos,
Que nasceu sem explicação.
Fracamente, acredito nesse sentimento,
Que me deixa sempre fraco,
Provando doses de solidões,
Em uma pequena frase.
Esta cidade tão bela e nascida,
Pela a arte invisível de um poeta,
Que faz nascer a tua falta de atenção,
Dentro de um escuro universo.
Eu pensava em versos azuis cantantes,
Pra te feliz sem querer relembrar da tristeza,
Que acorda sem piedade sem você,
No falho mentiroso de hoje.
Exagero falando com palavras intermináveis,
Que levam sentimento de cristal,
Até uma saudade quebrada,
Que encanta todos por aqui.
Dizem que nada sei nesse faltante,
De um sonho choroso,
Em fresco discurso,
Apelidado de falso.
Fiz um poema sem vento,
Que não vai tocar tuas janelas,
Em um peito aberto agora,
Que nada faz pra deixar entrar.
Vislumbro o dia do mundo,
Que existe diferente coisas,
Foi algo deixado de lado,
Nesta tarde demais.
Agora fujo da dor bela,
Fazendo obra de arte,
Entre um ciumento do sol,
Que nega o amor pela a lua.
escrito por: Marcos Olavo