O FURTO

Na incógnita do meu viver

Singelo invasor sem perceber

Invade meu peito como poceiro,

E as artérias desapercebidas

Alcovitam presença do forasteiro

Que cavalgando disfere seu laço

Na magia de um abraço

Impregna um amor verdadeiro.

Como odisseia entre nuvens

Sopra o vento sorrateiro

Atingindo com furor o coração,

E a essência da brisa soprando

Invade este ser fragilizado,

Como um ladrão se passou

E a chama do amor lançou

Neste coração já cansado.

HÓ! Doce invasor furtivo

Em meu ser te radicaste

E minha alma conquistas-te

Com ternura e sedução,

Retiraste de mim a apatia

Devolveste-me a alegria

E roubas-te o meu coração.

J. Coelho

José Coelho Fernandes
Enviado por José Coelho Fernandes em 11/11/2011
Código do texto: T3329765
Classificação de conteúdo: seguro