Meu Filho...

Não quero te ver parte da noite,

nem o riso demente a te cobrir a face,

minh`alma chora a este açoite,

e tua vida não merece tal desenlace...!

São dores que cruzam os vales da vida,

um cárcere que aprisiona a juventude,

a cada dia és um pouco mais despedida,

no torpor silencioso que a alma ilude...!

Quem dera o brilho de teu antigo olhar,

ao fosco que hoje consome teus dias,

é triste ver que nada se há pra buscar,

nem o amor, nem a vida, tampouco alegrias...!

Quero acolher-te de onde você estiver,

ser a luz guerreira que te traga a paz,

o amor que pousa no filho onde estiver,

o que faz na ternura, a dor, fugaz...!

Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 10/11/2011
Reeditado em 10/11/2011
Código do texto: T3328699
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