ALGO DE ESTRANHO NO AR
 
Quanto mais penso que entendo,
surpreendo-me: desaprendo.
Quando acredito-me segura,
reina a mais plena balbúrdia.
Eu tento me desligar,
você não deixa:
cerca-me
e faz movimentos para me enjaular.
 
Algo de estranho no ar!
 
Que energias são essas
que não consigo neutralizar?
Mas, saiba, não tenho pressa,
não há força que me detenha,
liberto-me da sua armadilha,
seus grilhões são fantasia:
restam-me asas para voar!
 
Rogoldoni
21 10 2011
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 10/11/2011
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