AMOR SEM RÓTULOS
Sei que errei nos excessos dos erres talvez
Enganei-me quando o que passava por mim
Era um amor que não corria em ti
Era uma vaga que flutuava por onde eu passava
E eu pensava que esta vaga em ti como em mim vagava
Eu passava esta imagem de amor eterno
Como sempiternos os teus olhos me eram
Pequei talvez nos excessos
Por querer viver unicamente para ter-vos
Caminhei por entre sombras escuras
E antes que pises em minha sepultura
Voltarei a amanhecer
Noutra criatura com as janelas abertas
Que não tenha no coração uma estrada deserta
Mais que siga comigo na subida
Para que possamos
Descansar na descida
Pois o amor é como a vaga
Que a noite cavalga com as rédeas soltas
Nas crinas da madrugada
Perdoe-me se tentei
E purgue-me se por querer-te demais ser-te, errei
(*Todos os textos de minha autoria são inspirados no amor universal e não reflete necessariamente uma experiencia de cunho pessoal)