CÉU DE NOVEMBRO
(Sócrates Di Lima
O olhar sobre nuvem solta,
Espalhados pelo céu de anil,
É reflexo do olhar que transpoporta,
A beleza de um olhar de abril.
Um olhar de janeiro,
Que torna o clima em mormaço,
É o mesmo de fevereiro,
Parecido com o mês de março.
Um olhar terno do mês de maio,
Que reflete no mês de junho,
Havia mais de seis meses eu saio,
Escrevendo sonhos de próprio punho.
E chega o mês de julho,
O amor está em alta,
E logo entra a gosto,
Em agosto amor não falta.
E se setembro chove
Chove a saudade no peito,
Em outubro o amor resolve,
Entrar em novembro de qualquer jeito.
E se novembro chegou,
Faz o encontro de duas almas em esplendor,
E então eu vou,
Pegar a estrada levando meu amor.
Ah! O Céu do mês de novembro,
De um olhar tão belo,
É o olhar azul que diuturno lembro,
Fazendo morar a saudade no meu castelo.
E o teu olhar Basilissa, sempre me pega,
E o céu de novembro se faz teu parceiro,
A espera da chegada de dezembro que se entrega,
No teu olhar que me encanta o ano inteiro.
E que venha mais um dezembro,
Cheio de sonhos e esperanças para um novo ano,
Mais belo do que o céu de novembro,
São seus olhos pintando o céu do meu olhar insano.
Um olhar de estações,
Que as passadas uam a uma eu relembro,
Doravante juntos viveremos mais mil emoções,
Sob o céus do teu olhar de todos os novembros.