Bela dona de cristal
Oh bela dona, bela dona de cristal,
Quero-te, minha dona, não te quero mal.
Oh formosa donzela que me diz morrer,
Sofro de uma agonia que me faz te querer.
Meu coração centrado em sofrer
Pede uma palavra para lembrar você.
Mas a iniquidade me faz crer
Que jamais fui poeta sem você.
Oh nojo do homem que me fez,
Diz-me quem pode me ensinar
A ser tão homem que não me acanhe?
Mas a jovem donzela refez
Toda a minha vida no ar
Com palavras que queira Deus eu apanhe.