Tempos de angustia, vivo agora
Tempos de angustia, vivo agora
em busca de resposta, amiga minha.
Tarde tão tardia a revelar-te
a necessidade que nunca outrora tinha.
Olha pro teu lado, escuta, breve
é o som do vento a dizer meu nome.
Sente agora pura a brisa leve
que vem tirar meu sono, e traz lhe fome.
Busca agora só tuas respostas
que sempre, em todo tempo, busquei eu.
Faze para ti uma cabana.
Esconde o teu medo nas encostas
e vê-de o quanto sofri, por ser seu.
Morre sozinha, com teu orgulho e fama.