A volta do garimpeiro
Dia desses a minha porta voltou a bater
Saindo avistei, o meu amigo garimpeiro
Depois de me saudar, a agradecer se pois,
Dizendo que tua busca teve fim,
E que a sua estrela encontrou,
E sua felicidade, não teria mais fim.
E com o brilho de quem ama nos olhos,
Perguntou sobre mim.
Aos poucos o pranto encheu meu rosto,
E com a tristeza de quem sofre,
Me pus a falar.
Expliquei que a minha estrela foi perdida
E que nem sabia quando, onde e porque .
Não sabia se foi o vento, o mar ou o medo mesmo.
Sem perceber, vivendo de lamento estava
E a saudade cortava, e não me reconhecia mais.
O garimpeiro então disse.
Na minha busca sempre procurava a estrela mais bonita
E era exatamente nisso que pequei
Pois nem sempre o lindo é perfeito,
Na verdade a beleza é a mais fugaz das virtudes
e na mais pequena das minhas estrelas,
foi onde encontrei a verdadeira luz,
que me guia ate nos dias atuais.
Agora o ajudado era eu, e agradecendo disse
Decidido estou, atrás da minha verdadeira estrela, irei.