A inocência e Eu
Foi assim,
o sol nascera, eu nasci, cresci.
Vivi com os sentimentos do meu ego,
molecagem, ignorância, inocência?
Inocência parece o orvalho,
um lavrador desinformado,
o curso do rio,
o sorriso de criança,
tu és puro e simplesmente eu.
Inocente é o amor de menina,
simples como uma flor,
sonhador, como fantasia da imaginação,
que como âncoras no fundo do mar,
ainda ficam presas em meu coração.
Oh, menina inocência!
que com olhos de pitanga,
agora, moça por conseqüência,
não entendes o que se passa em seu
coração.
Inocência é o amor que deixa mágoas
e nos faz sonhar...
Sonhar?, com o que?, para quem?.
o amanhã dirá, porque inocente são as
mágoas que nos fazem amar.
Sorrir, só com tu.
E, és um sorriso levado,
um gesto no olhar,
És a lágrima singela e delicada,
que por ti inocência faço-as derramar.
Sinta meu amor inocente, eloqüente,
que transcende em um coração adolescente.
E eu?
Fico só, sozinha tão triste,
não mais inocente, talvez, consciente,
sei que aquele amor jamais irei ter.
Foi tudo um castelo de areia,
um sonho inesquecível,
que com um simples vento,
um simples amanhecer e...
Eu sei que, por tudo que eu viver,
jamais terei a inocência para de novo
escrever.
Autor: Karlos Brasil
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