SEM PAZ

Um homem estrangeiro,

que veio de outras paragens,

Que parecia ser esperado

por mim uma vida inteira,

Chegou e imediatamente,

Apenas com um olhar,

Inebriou-me transformando

Minha mente e levando a minha paz

Confundindo minha vida por inteiro,

Um homem que me deixa saudades,

E provoca mil sentimentos,

Dentro de mim existe um vulcão,

Sempre ameaçando explodir,

Se minha sede não saciar,

E seu olhar me abandonar,

Sua presença que veio de

De tão longe e aqui me

Fazer esquecer minha paz

Esquecida em um lugar qualquer

Como uma flor que fenece...

Preciso resgatar sem pressa

Mas com coragem e destemor

A minha paz que seu olhar

De homem estrangeiro levou

Suavemente e sem temor.

Celi Romão
Enviado por Celi Romão em 07/11/2011
Reeditado em 04/07/2013
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