ULTRA ROMÂNTICO

Te amo, pois morreria se não amasse.

Morreria sobre o fogo ardente do amor,

Que queimaria o juízo se não o decepasse.

Morreria de todo acúmulo no peito a dor.

Te venero, te quero e te vivo,

Pois sou escravo da sua beleza rara,

Sou inocente prisioneiro, sou mito,

Sou a larga colheita em pouca safra.

Sou barro e carne feito com as mãos,

Que falam que grita, que peca,

Que penetra profundamente a solidão,

Resiste, mas racha e se quebra.

Sou tão amor que exclui a dúvida,

Sou tão amor que da orquestra, sou o cântico,

E tão ardor que me transformo em música,

E mais que amor, sou ultra romântico.

Leandro Ferreira
Enviado por Leandro Ferreira em 06/11/2011
Código do texto: T3321163