Samba do Desamor

Um samba de amor em verso e prosa

Soneto que cheira a rosa

Acalantado do mel dos poetas

Da certeza tão incerta e sem cor

Sangue da donzela, lágrimas de vinho

O que chegou junto e vai sozinho

O coração cortado entre mil pedaços

Tão escravo do cansaço do amargo desamor

E o sonho a ser vivido só por dois

Tem um lado que é escuro, e é tão frio

Aos escombros no vazio,o que será depois

A flor murcha, quando não a admiram

O amor murcha quando não se arrepiam

Indiferentemente a aquilo que se pensa

O amor triste lamenta, pelos cantos no terror

E o verso faz verter a tua lágrima

E teu peito triste ingrata

Vai sentir o que é a dor.

Anderson Gomes dos Santos
Enviado por Anderson Gomes dos Santos em 06/11/2011
Reeditado em 10/11/2011
Código do texto: T3320824