Samba do Desamor
Um samba de amor em verso e prosa
Soneto que cheira a rosa
Acalantado do mel dos poetas
Da certeza tão incerta e sem cor
Sangue da donzela, lágrimas de vinho
O que chegou junto e vai sozinho
O coração cortado entre mil pedaços
Tão escravo do cansaço do amargo desamor
E o sonho a ser vivido só por dois
Tem um lado que é escuro, e é tão frio
Aos escombros no vazio,o que será depois
A flor murcha, quando não a admiram
O amor murcha quando não se arrepiam
Indiferentemente a aquilo que se pensa
O amor triste lamenta, pelos cantos no terror
E o verso faz verter a tua lágrima
E teu peito triste ingrata
Vai sentir o que é a dor.