Cladis

CLADIS

Marcos Olavo

A minha dúvida era teu grito que não dava dança.

Acredite você não sabe arriscar e nem disfarçar,

Pra minha sincera verdade,

Pois quando me olhou tudo ficou diferente,

Transformando o preto no azul.

O meu amor te faz nesse suspiro cansado,

Pois são minhas letras do passado perseguidor,

Que não evita de te buscar em sonhos reais,

Pra dizer que não verei ao meu lado o amanhecer.

Porque o desastre aconteceu e levou tudo que mais gostava,

Deixando apenas destroços, cinzas do tempo apagado,

Deixando terror e suspense ao meu dia que era feliz,

E hoje são lento e desalento.

Agora o que me resta são apenas palavras,

Que derramo em horas de lembranças amargas,

Que em tocaram diante de uma verdade nua e crua,

Que me violentou e me matou sem presa.

Trazendo pra minha vida de tanta derrota,

A falsidade alegre, a infelicidade,

A tristeza miserável,

Que recolho com minhas mãos sujas.

Pois o meu amor foi quebrado,

Como vidro fino de uma vidraça,

Que a ventania bateu com muita força,

Deixando apenas pedaços ao chão.

Então, levo com minha paciência,

Restos arruinados pelo o assopro brutal,

De uma onda sem beleza, toda feiúra alcançada,

Pelo o coração carvão da desobediência.

Escrito por: Marcos Olavo

Confissão:Não, nada de felicidade)

marcosolavo
Enviado por marcosolavo em 05/11/2011
Código do texto: T3318772
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