A poesia apanha nos braços cegos da vida

A poesia apanha nos braços cegos da vida

Marcos Olavo

A poesia apanha nos braços cegos da vida,

Vendo gente sem educação e sem noção.

Pobre é a criatura sem piso,

Pois nem sabem correr,

Pro educado, pro pobre.

Pobre é essa gente que come restos,

Embora tenha o melhor pra conhecer

E nega esperar o melhor pra comer.

Você esmaga, estraga a inocência.

Tudo isso é tão estranho,

Na visão do querer, aprender.

Porque no paladar, vive o estragado.

Porque no prato velho, está sua mão.

Porque ninguém quer comprar,

Todos os alimentos construtivos.

Tenho um prazer: foi muito bom varrer pensamentos,

Pois minha memória grava cada segundo, perto de você,

Pra alcançar o melhor do dia,

Pra bater o melhor da noite.

Imploro, sinto-me,

No estrago de uma sobremesa.

Eu sei que provo coisas estranhas.

Porque meus alimentos,

Tem gosto de febre.

Eu sei que sou egoísta demais,

Pro esperar a luzente da vida,

No aperto do escuro curioso.

Porque existem misturas estranhas.

Eu assino toda minha desgraça nessa noite,

Pra tocar lentamente, o imenso mistério.

Que abala a sinceridade conhecida,

Nos olhos de vidros, da pobre criança.

Eu tenho um sonho: Seja minha folha, o meu tempo arrastado.

Porque balanço tua preguiça do conhecer.

Porque lidero poesias apanhadas,

Nos braços cegos da vida.

Eu estou contente nesse dia,

Sabendo de você, do meu amor.

Porque sei que às vezes,

Meu olhar visita tua tristeza.

Escrito por: Marcos Olavo

marcosolavo
Enviado por marcosolavo em 04/11/2011
Código do texto: T3317547
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