O VALE

Com coragem eu caminho

Vejo sombras... neblina...

Sinto frio

Com coragem eu caminho

Aos poucos a neblina se desfaz

Flores vão surgindo

Com coragem eu caminho

Um cheiro gostoso de terra molhada

O barulho das águas

Com coragem eu caminho

E longe...

Bem ao longe eu te vejo

Com coragem eu caminho

Esqueço o perigo

Me entrego sem medo

Num vale antes sombrio...

Agora iluminado de amor

Lurdinha Antoniete

04/11/2011

Este poema faz parte da ciranda “O VALE” iniciada por Ilze Soares

Lurdinha Antoniete
Enviado por Lurdinha Antoniete em 04/11/2011
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