FIANÇA
Como pressupor
despir-me do rancor
na alma impregnado,
e não desabonar quem
– digníssima fera! –
ora suplica o bem
que noutra vez se desfizera?
Se, ingrato amor,
por leviandade, por
intencional desamor,
na vez primeira
foste incisiva, e também
nada me dera?
Poema integrante do livro "Encanto da Labareda".
Como pressupor
despir-me do rancor
na alma impregnado,
e não desabonar quem
– digníssima fera! –
ora suplica o bem
que noutra vez se desfizera?
Se, ingrato amor,
por leviandade, por
intencional desamor,
na vez primeira
foste incisiva, e também
nada me dera?
Poema integrante do livro "Encanto da Labareda".