ENGANO
Quando te conheci,
quando
possuía um amor
entre os amores vis,
anulei-o, isso que fiz!
Dediquei-me a ti
assim te aclamando
sem posses de nenhum valor,
só o teu amor!
Quando me envolvi,
quando
amei até sem supor
– serias puramente minha! –
dei-te o amor que tinha:
meu singelo vaso de flor.
Mas, amando
— amando assim-assim —,
foste amor sem alarde
pôr-do-sol ao cair da tarde,
ardilosa rosa de marfim.
Poema integrante do livro "Acalanto da Labareda".
Quando te conheci,
quando
possuía um amor
entre os amores vis,
anulei-o, isso que fiz!
Dediquei-me a ti
assim te aclamando
sem posses de nenhum valor,
só o teu amor!
Quando me envolvi,
quando
amei até sem supor
– serias puramente minha! –
dei-te o amor que tinha:
meu singelo vaso de flor.
Mas, amando
— amando assim-assim —,
foste amor sem alarde
pôr-do-sol ao cair da tarde,
ardilosa rosa de marfim.
Poema integrante do livro "Acalanto da Labareda".