No labirinto do amor

Um dia eu a vi, debruçada à beira do lago,
com vestes claras e os cabelos esvoaçantes,
mirando as águas com olhos enigmáticos.

Aproximei-me encantado com a sua beleza
e perguntei-lhe o nome.
---Helena - respondeu-me.

---Posso sentar-me Helena?
---Sim, pode.
Sentei-me e permaneci quieto

tentando aproveitar ao máximo
o momento, olhando a sua imagem,
que se refletia nas águas.

---Vens sempre aqui? - perguntou-me.
---Não. Hoje, tenho certeza, foi algum anjo
que trouxe-me até aqui.

E segurando-lhe a mão com ternura, levei-a
em passeios pelas cercanias do bosque.
Ainda hoje, decorridos muitos anos,

levo-a em passeios pelos bosques verdes
da natureza e os vermelhos
do meu coração.




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Jaime Rezende Mariquito
Enviado por Jaime Rezende Mariquito em 03/11/2011
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