Falas do teu Sentimento
Não há como esconder
O que revela teu olhar,
Insinuando metáforas vislumbradas
Pelo içar do sentir, do versar
Ouvido no comungar d’alma!
Das manhãs és o brilho das flores,
Fazendo-te primavera, quimera dos sonhos
Destinado ao devanear do coração
Entregue ao perdão, a verdade
De viver o cálice e a centelha dos ventos!
Das noites és o corpo orvalhado,
A paixão esculpida em seda, em preitos
Alçados entre avessos e lábios
Nascidos nos seios, nas mãos que dançam,
Encantam a face, falam pelo sentimento!
Pela madrugada,
Sinto teu silêncio caminhando
Por lamentos. imprimindo na pele
A palavra, a poesia eleita pela lua
Reluzindo em lágrimas
Teu mais nobre codinome!
Auber Fioravante Júnior
05/09/2011
Porto Alegre - RS