Silente Instante
Já é boêmia,
Pelo traçar dos meus versos
Guiados entre o rodar da bailarina
E o adormecer do sol trazendo melancolia,
Ribaltas para uma noite primaveril!
Minhas ilusões pairam ainda
Pelo silente instante,
D’onde num beijo teu descobri,
Um céu de prelúdios tatuados
Em tons de nostalgia!
Pelo mel do olhar
Encastelo carícias mensuradas no peito,
Pela essência tingida de lágrima
Escorrendo dentre quimeras
Oferendas da centelha ao teu vagar!
Quero-te em mais um gole
Bebido em lírios e estros
Pela pele em conjunção com a alma
Viajando em suspiros viscerais
Nascentes dos umbrais em ebulição!
Auber Fioravante Júnior
24/09/2011
Porto Alegre - RS