Platônico És, mas És Meu Amor!

Platônico És, mas És Meu Amor!..

Como quisera tecer-te menos saudades,

cobrir-te com meu corpo, cansado de lutar,

contra tudo e todos.

Ah! Amor!

Amando-te, assim, sem te ver,

sem te ter,

é loucura total!

Preciso de um SOS, na minha vida,

de um beijo bem dado,

de um Amor realizado, para me deixar viver

mais um pouco de meus dias!..

Essa falta e essa distância,

me põem quase louca.

Já não vejo os Pássaros,

nem minhas Borboletas

que nada mais compreendem

nesta minha ausência total.

Nem que fosse por um minuto,

preciso te ver,

te amar,

sem morrer,

pois morrendo sem te ter,

não vivi,

não sofri!..

Fui ser alienado,

como um condenado

sem água, sem pão,

amando as grades da prisão,

pois pior é estar livre

sem te ver!

Ama-me, ainda que por um dia

que não terá sido em vão!

Eda Carneiro da Rocha

07/07/05

Araruama

Poeta Amor
Enviado por Poeta Amor em 11/07/2005
Código do texto: T33140
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