Astro II
meu astro perfeito, fiz um castelo
em que nossas almas pousarão suas aspirações
em todos os momentos meu intimo
berra no espaço teu precioso e galardoado nome
na madrugada da solidão tu me prendes
umas das tuas preciosas lembranças
tu me aprisionas com um dos teus olhos
olhos tão lúcidos como as orbitas do inatingível
estou preso nas tuas transas oh mulher
teu jeito meigo me faz recusar o futuro
e aceitar o passado como galardão do presente
meu astro! tornaste sedento coração do meu ego
um coração insatisfeito que sempre reclama dos dias idos
quer um pedaço da tua presença coitado coração sonha
na ausência do teu artefacto naveguei nas muralhas
muralhas a cor de rosas de nossas lembranças
te encontrei adornada como o guardião dos asteróides
que se ostenta nos arredores das galáxias e no cosmo
com suas vestes pigmentadas de ricas cores
os ventos faziam coro da tua voz
quando em vez contemplava as marés
era como se ouvisse o batimento cardíaco
do poetar dos teus sussurros
espreitava nas lembranças e sempre que fosse legitimo o acto
me tornava louco sequestrado pelo pelos romancistas do futuro
num tempo alienado pelo presente cujo percurso é o futuro
é a união de nossas almas consagradas no trono celestial
astro, astro, astro meu astro mulher
no teu leito despejo as minhas saudades
jogo os meus sonhos e minhas aspirações
no teu leito pouso as minhas labaredas de paixões
paixões congestionadas na cimeira dos atrasados
no teu leito inclino a cachimónia da minha alma
no teu leito repouso as minhas memórias saudosas
no teu leito espalho as pétalas rosadas dos meus pedaços
no teu leito deito o meu coração e despejo meu sangue
teus pedaços nos meus pedaços formarão um cosmo
um cosmo cujo as aspirações serão vindas do inacessível
as paredes entre abertas do meu cérebro
selam um pacto de nossas almas com o teu nome
ai é feito a decoração da nossa consagração mútua
faremos juntos o melhor e o amior cardápio do amor