CONSCIÊNCIA
Apresento-te os mais solenes sentimentos
— Essa ânsia que já não a repreendo,
Amores de longínqua adolescência
Num peito maduro nas tardes de remendos.
Libero a dor — o insulto desse amor,
E o multiplico, e o propago, e o fomento...
Mas, nosso passado é um desarranjo de ossos.
Nosso passado encobrira cem anos de silêncio
Sob o céu a remontar um rosário de fé,
E ruge agora para o mundo, quão imenso
Descobre-se o homem diante da derradeira mulher.
Poema integrante do livro "Outono Verde".
Apresento-te os mais solenes sentimentos
— Essa ânsia que já não a repreendo,
Amores de longínqua adolescência
Num peito maduro nas tardes de remendos.
Libero a dor — o insulto desse amor,
E o multiplico, e o propago, e o fomento...
Mas, nosso passado é um desarranjo de ossos.
Nosso passado encobrira cem anos de silêncio
Sob o céu a remontar um rosário de fé,
E ruge agora para o mundo, quão imenso
Descobre-se o homem diante da derradeira mulher.
Poema integrante do livro "Outono Verde".