Quem disse que o amor é insano?

Camões deixou a mais bela obra na terra

Por tão devassadora paixão, seria amor?

Foi em terras lusitanas, que sua musa ficou?

Ninguém sabe apenas que o diga Shakespeare

Com a sua obra de Romeu e Julieta, imortal!

Hoje ainda se morre por amor? Ninguém sabe

Eu sei o amor que eu sinto, agora mesmo

Sei do que lutei, do que vivi, do que chorei

Da dor que senti, da alegria e da minha fé

Sei das noites mal dormidas, também do medo

Ninguém sabe o quanto dói aqui no peito um amor

Que destrói a sanidade, o querer, a preserve rança

Amor que provem de outras vidas, por mim vividas

Onde jamais foi feliz, te buscando, ainda procurando

O que acalmava meu peito, a minha dor e o amor

Não tenham ilusões que o amor é dolorido, marcante

Quando está sendo vivido, nada preenche nossa alma

Nada acalma nosso desejo, a nossa vontade, o viver

Do nosso querer estar sempre juntos, nos amando

Cada dia mais e mais, para matar a nossa saudade

Deste amor insano, deste amor imortal e intemporal!

Betimartins
Enviado por Betimartins em 31/10/2011
Código do texto: T3308923
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