@CHÃO DE TEMPO - Coito.
Bendito o corpo
que, no chão maduro
habilita o coito.
Que, em noite terminal,
marginal, acrílica,
torna o menino, homem.
O mesmo que chora,
grita, reza, ri,
perde e ganha.
Voa, como dardo,
atinge o alvo,
evapora, soma.
Deixa-se vencer,
tal qual uma mosca,
por uma luz brilhante, tosca,
crente de ter roubado a lua.